O que acha desta composição? Entre as pedras brancas colocaram plantas verdes, criando um espaço elegante e diferente. Além disso, este pequeno canteiro delimita duas zonas. Uma solução que pode ser criada num pátio, junto a uma parede, num jardim frente a uma fachada ou mesmo num jardim interno, dentro de casa.
Miguel Monteiro é um Jardineiro estagiário na CM Lousada, que pretende fruto da experiência que tem , dar algumas dicas para a melhoria do jardim e da paisagem de moradias e quintas da região.
quinta-feira, 29 de novembro de 2018
Sem saber nada de jardinagem
Se você já ouviu a canção de Raul Seixas que diz “Sonho que se sonha junto é realidade”, deve concordar que ela cai bem à história do casal Talita e Antônio Martins Ribeiro. Ela, que é pedagoga e sempre gostou de cuidar das plantas, mantinha com ele, engenheiro, o desejo de ter uma casa de campo. Há 11 anos, com os filhos já crescidos, os dois sentiram que era hora de dar início ao plano de longo prazo. Encontraram o lote em Campo Limpo Paulista, no interior de São Paulo, e abraçaram seu novo projeto de vida. Pouco a pouco, os 2.200 m² descampados ganharam árvores, canteiros e caminhos, todos plantados por eles.
Sem saber nada de jardinagem
“Quando construímos a casa, havia alguns poucos eucaliptos no terreno. Não tínhamos experiência em jardinagem, mas hoje cultivamos mais de 20 espécies”, conta Antônio. Criar covas fundas para driblar o solo fraco e dar suporte aos exemplares de aroeira, sibipiruna, jatobá, pau-brasil e jacarandá-mimoso foi um dos truques que eles aprenderam na marra. “Adoro flores amarelas. Isso norteou algumas das escolhas. Também fazia questão de plantar uma figueira, porque o cheiro dela me remete à infância”, afirma Talita.
“Quando construímos a casa, havia alguns poucos eucaliptos no terreno. Não tínhamos experiência em jardinagem, mas hoje cultivamos mais de 20 espécies”, conta Antônio. Criar covas fundas para driblar o solo fraco e dar suporte aos exemplares de aroeira, sibipiruna, jatobá, pau-brasil e jacarandá-mimoso foi um dos truques que eles aprenderam na marra. “Adoro flores amarelas. Isso norteou algumas das escolhas. Também fazia questão de plantar uma figueira, porque o cheiro dela me remete à infância”, afirma Talita.
Presente de aniversário: grama
Para aproveitar melhor a área, Antônio traçou um passeio entre as árvores. “Li que um caminho ideal precisa ter largura para que duas pessoas possam andar juntas. Contei isso para o meu marido e, em seguida, ele apareceu com pequenas estacas para delimitar onde fixaria as pedras”, acrescenta a moradora. A extensa porção de terra guarda outra história interessante. “Como não tínhamos dinheiro para gramar tudo de uma vez, nos presenteávamos com metros de grama de aniversário”, diz ela. No projeto, ainda cabem mais espécies para exibir com orgulho, como a jabuticabeira com 3,50 m que foi plantada pelo filho do casal, Diogo, há nove anos, ou o abacateiro, que chegou por lá ainda broto, vindo de uma experiência de escola de uma das netas, e já ensaia dar frutos.
Como cultivar morangos
O morango (Fragaria vesca) é uma herbácea perene, rasteira e de pequeno porte, caracterizada por uma folha com três folíolos e pequenas flores brancas. Existem dois tipos de morangueiros: os remontantes (crescem continuamente entre Junho e Outubro) e os não-remontantes (produzem morangos apenas uma vez por ano entre Abril e Junho). Os primeiros devem ser plantados na Primavera e os segundos no final do Verão, preferencialmente em Agosto/Setembro. Apesar de murcharem no Outono, as raízes do morangueiro sobrevivem aos meses mais frios do ano para voltarem a florescer mal chegue a Primavera.
AS CONDIÇÕES IDEAIS
Para colher os melhores e os mais saborosos dos morangos, as suas plantas necessitam de muito sol direto, no mínimo 6 horas diárias, o que torna crucial uma escolha acertada do local para cultivo. Adicionalmente, os morangueiros não toleram nem a terra seca, nem a terra encharcada, ou seja, é necessário um equilíbrio: um solo que absorve bem a humidade, mas que também permite o escoamento da água. Os morangueiros florescem bem num solo que apresente níveis de pH entre os 5.0 e os 7.0, mas os níveis ideais são aqueles situados entre os 5.3 e os 6.5. É igualmente importante que os morangueiros sejam plantados longe das raízes de árvores de grande porte, para que estas não se apoderem da sua água e humidade.
PREPARAR A TERRA
Escolhido o local de cultivo, é necessário preparar a terra, no sentido de verificar que esta não contenha qualquer tipo de ervas daninhas, larvas ou doenças do solo. Se pretende plantar os morangueiros numa área que já foi relvada, esta terra deve ser limpa e cultivada pelo menos um ano antes dessa plantação. Os morangueiros nunca devem ser plantados na mesma terra onde, nos últimos três anos, se cultivaram tomates, pimentos, beringelas ou batatas, porque as doenças nestes vegetais são muito comuns. Os morangueiros podem ser plantados em cultura extensiva ou em canteiros delimitados, mas também florescem tanto em vasos (incluindo os suspensos) como em potes ou barris de madeira abertos.
CULTIVO & MANUTENÇÃO
- Recomenda-se a plantação dos morangueiros num dia fresco e nublado, condições atmosféricas que colocam menos stress sobre as plantas que serão transplantadas – se tiver de guardar as plantas algum tempo antes de as colocar no solo, escolha um local fresco, que não receba luz solar direta e mantenha as raízes húmidas, mas não encharcadas.
- No dia da plantação, retire qualquer raiz danificada e apare as maiores para que não ultrapassem os 10-12cm em comprimento; remova todas as flores, estolhos e folhas velhas, colocando os morangueiros num recipiente com um pouco de água no fundo enquanto aguardam a sua vez de serem plantadas na terra.
- Os morangueiros devem ser colocados na terra com as raízes voltadas para baixa, formando um espécie de leque e com o meio da coroa da planta ao nível da superfície da terra. Se o morangueiro for plantado a pouca profundidade, a coroa pode secar; se for plantado com demasiada profundidade, a coroa pode apodrecer. Uma vez posicionado, distribua a terra de forma compacta em torno da planta e regue bem.
- Para plantar 30 morangueiros (a quantidade ideal para uma família de quatro pessoas, por exemplo), requer-se um espaço de pelo menos 9m de comprimento por 2,5m de largura. As filas devem ter um espaçamento de cerca de um metro entre elas e os morangueiros devem ser plantados com uma distância de cerca de 50 a 60cm entre eles.
- Os morangos precisam de ser bem regados pelo menos uma vez por semana ou então sempre que a precipitação seja menos do que 2,5cm num período de sete dias. Aconselha-se a rega de manhã cedo para que as folhas possam secar antes de o cair da noite, evitando assim eventuais doenças.
TRUQUES PARA MORANGOS MAGNÍFICOS
- A produção ideal dos morangueiros e consequente cultivo de morangos excecionais acontece quando a temperatura do solo se mantém mais fresca. Para conseguir isto, utiliza-se o sistema do “mulch” que não é mais do que implementar uma camada protetora do solo para preservar a humidade da terra, controlar ervas daninhas e manter a fruta limpa. No caso dos morangos, recomenda-se a colocação de palha entre os morangueiros – este é um excelente truque que os jardineiros utilizam para manter os frutos limpos e secos e que talvez retiraram do seu próprio nome em inglês uma vez que “strawberry” significa precisamente “baga de palha”.
- Existe ainda quem assegure uma proteção extra ao colocar redes anti-pássaros sobre os morangueiros.
- Manter o solo livre de ervas daninhas é crucial para assegurar excelentes morangos e esta atividade deve ser praticada preferencialmente à mão, devido à fragilidade desta fruta. Se preferir utilizar utensílios de jardinagem, tenha especial cuidado em torno das raízes dos morangueiros.
- Um fertilizante equilibrado pode contribuir para boas cultivações, por isso, faça a primeira aplicação aquando da plantação e a segunda pouco depois de apanhados todos os morangos nesse ano. Nas épocas seguintes, a primeira fertilização deve ocorrer no início de cada Primavera.
- Se não ficou satisfeito com a qualidade ou sabor dos morangos durante uma determinada época, se a zona morangueiro está repleta de ervas daninhas ou mostra sinais de doença, opte pela sua renovação. Este tipo de renovação pode ser feito três ou quatro vezes com resultados positivos. Com uma tesoura ou um aparador de relva de mão, corte a zona superior de cada morangueiro, sem danificar a sua coroa e deixe secar as folhas caídas antes de as retirar. Estreite cada fila para uma largura de 20-25cm, deixando intocadas metade das plantas (convém manter alguns jovens morangueiros). A outra metade deve ser desbastada, de forma a encurtar a distância entre cada uma, para cerca de 15cm. Se guardar demasiadas plantas, corre o risco de cultivar morangos muito mais pequenos e criar um ambiente propício a doenças. Aplique um fertilizante e bastante água para impulsionar o novo crescimento.
APANHAR PARA SABOREAR
A apanha dos morangos deve ser uma operação delicada porque os morangos são frutos muito frágeis: comece por pegar no pé acima do morango com o polegar e o dedo indicador e puxe com um movimento ligeiramente torcido; deixe o morango rolar suavemente para a palma da mão e repita o processo até ter apanhado 3 ou 4 morangos. Coloque os morangos cuidadosamente num recipiente próprio, sem enchê-lo em excesso para não pisar e danificar os morangos que ficam no fundo. Afaste bem as folhas (tendo o cuidado de ver aonde pousa os pés) para não deixar nenhum morango ficar para trás, colhendo, no entanto, apenas aqueles que estejam completamente vermelhos. Os morangos que apresentam sinais de queimadura solar, danos de insetos, que parecem estar podres ou com qualquer outro defeito devem ser removidos e deitados fora. Os morangos devem ser apanhados para consumo imediato, de preferência de manhã ou em dias frescos (se os colher durante o calor do dia, ficam mais facilmente pisados e duram menos tempo) e colocados na sombra ou no frigorífico imediatamente após a colheita, aonde podem subsistir durante três dias.
terça-feira, 27 de novembro de 2018
DICAS - Como preparar o solo corretamente
O bom preparo do solo, antes de
iniciar o plantio de qualquer espécie, é fundamental para o sucesso do seu
cultivo. Separamos algumas dicas que podem ser utilizadas antes de qualquer
plantio.
1º Conhecer o tipo de solo
O tipo de solo pode ser conhecido
através de uma prática bem simples: pegue uma amostra de terra na mão: se ela
for granulosa e esfarelar sob pressão, o solo é arenoso e de boa drenagem. Se a
terra ficar compactada e você puder enrolá-la na forma de um anel, o solo é
pesado e com baixa drenagem. Para testar a alcalinidade e acidez, você pode
comprar um kit para medir se a terra é ácida, neutra ou alcalina.
2º Solte a terra
Se o solo estiver compactado, utilize
uma pá ou garfo para soltá-lo (afofá-lo). Não escave o solo pesado se ele
estiver muito seco, pois isso o deixará ainda mais concreto, diminuindo a
drenagem.
3º Elimine as daninhas
Elimine-as com a mão ou a ajuda de um
garfo.
4º Matéria orgânica
Com o auxílio de um garfo, espalhe o
adubo ou substrato vegetal adubado na área a ser trabalhada.
5º Profundidade do plantio
Utilize uma vareta para verificar se
a planta está nivelada com a superfície do solo.
6º Fertilizante
Utilize um fertilizante de liberação
gradual, conforme instrução do fabricante.
7º Firme o solo
Após colocar a planta no solo, firme
a terra ao redor das raízes com a palma da mão.
8º Regas
Molhe bem a área dos novos plantios
para fixar as raízes.
9º Proteção
Coloque aproximadamente 8 centímetros
de húmus e folhas secas em torno das novas plantas. Isso ajuda a manter a
umidade e evitar ervas daninha.
DICAS básicas de jardinagem para principiantes
1 – Acerte na compra
Se
optar por não comprar diretamente no produtor – em mercados de distribuição de
flores –, pergunte ao vendedor qual é o melhor dia para comprar e quais as
espécies que são mais novas.
A
regra vale tanto para flores que já vêm cortadas como para aquelas que pretende
cultivar em vasos.
Aprenda
a identificar as suas características, porque nem sempre ter botões é sinal de
que a flor é nova. Observe o caule e as folhas. Eles devem ser verdes e
viçosos. Sinta o cheiro. Quando a planta está mais velha, o cheiro não é tão
agradável. E por fim analise a qualidade das pétalas.
2 – Cuidados especiais
Um
ambiente com flores é sempre valorizado, pois elas dão alegria, cor e vida aos
espaços. Mas, para crescerem viçosas, especialmente em apartamentos e outros
ambientes interiores, necessitam de alguns cuidados especiais, que começam logo
na escolha das plantas. Afinal, cada espécie exige iluminação, temperatura,
rega e tipos de vasos apropriados.
3 – Hora de regar
A
frequência das regas, e a quantidade de água variam
bastante, dependendo da espécie, do clima e do vaso escolhido. Se as plantas
estiverem em recipientes de barro ou de fibras vegetais, vão precisar de regas
mais constantes.
Isso
porque estes materiais facilitam a evaporação da água, ao contrário dos vasos
mais impermeáveis, como os de plástico ou de cerâmica. E lembre-se das diferenças:
espécies como samambaias, por exemplo, precisam de muita água e os cactos, de
pouca.
4 – Sol ou sombra?
Plantas
cultivadas em apartamento geralmente desenvolvem-se melhor em temperaturas mais
altas, entre os 20 e os 25.º Celsius. Por isso, a melhor solução é plantá-las
em jardineiras nas varandas ou junto de uma janela, sempre num local onde
receba sol, principalmente pela manhã. Exceto espécies como maria-sem-vergonha
e prímula, que se
desenvolvem melhor na sombra.
5 – Vasos e mais vasos
Muito
mais do que suportes, os vasos também têm um papel importante na
decoração. Podem ser de cimento, porcelana, madeira, acrílico, barro e muitos
outros materiais.
Mas,
para além da sua função decorativa, eles devem apresentar requisitos
funcionais, como uma boa drenagem.
A
escolha do vaso certo aliado a um solo rico em composto orgânico, com os
respetivos furos de drenagem para favorecer o escoamento da
água, já que a humidade excessiva em redor das raízes causa o apodrecimento dos
caules e a consequente morte da planta.
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
Como cuidar da planta orquídeas
-Tempo de florada
As orquídeas florescem apenas uma ou duas vezes ao ano, por isso são tão especiais.
2- Não existem orquídeas na Antártida
Apesar de serem encontradas em todos os continentes do planeta terra, as baixas temperaturas extremas da Antártida não favorecem o crescimento destas plantas.
3- Elas produzem o próprio alimentos
Uma das curiosidades sobre orquídeas é que elas são flores autótrofas. Isso significa, que elas possuem a capacidade de produzirem o próprio alimento. Basicamente, ocorre o processo de fotossíntese que leva todos os nutrientes necessários.
4-Existe uma espécie que cheira carne podre
Isso mesmo, uma orquídea brasileira encontrada na Mata Atlântica, chamada Pleurothallis foetens. Esta espécie possui um cheiro bem característico e forte, que lembra carniça ou matéria em decomposição. Entretanto, não se assuste. O odor exalado é proposital para atrair moscas, que são as polinizadoras desta planta.
5-Existe uma orquídea com cheiro de chocolate
A espécie Oncidium Sharry Baby ‘Sweet Fragrance’ é popularmente conhecida como orquídea chocolate por exalar uma cheiro semelhante ao cacau. Com flores médias de coloração marrom, é linda e ideal para decorar ambientes.
5 Dicas para cuidar de orquídeas
Agora que você já conhece as curiosidades da espécie, confira também algumas dicas essenciais sobre como cuidar de orquídeas e mantê-las bonitas e saudáveis no seu jardim:
Flor margarida
Margarida Inglesa tem vários nomes associados, como a Bonina, a Margarida comum, Sempre-viva, Margarida, Rapazinho, Bonita, Margarida-dos-prados, entre outros e isso acontece porque esta é uma planta conhecida no mundo inteiro pelas suas propriedades medicinais e ornamentais. Trata-se de uma planta herbácea, florífera e perene que pertence à família das Asteraceae.
A Margarida Inglesa tem folhas verdes, carnosas, com margens serradas e dispostas em roseta basal. As suas inflorescências despontam acima da folhagem e são do tipo capítulo, com pétalas em nuances brancas ou vermelhas e um centro amarelo brilhante. As suas flores apresentam hastes fortes e são bastante duráveis, prestando-se como flor-de-corte, na composição de arranjos e bouquets. Esta planta deve ser cultivada sob pleno sol ou em locais com sombra parcial, num solo fértil, bem drenado e enriquecido com matéria orgânica.

Como cuidar da planta tulipa
Tem como não se encantar pelas tulipas? Apreciadas no mundo todo, elas estão entre as mais procuradas do mercado e deixam os ambientes mais charmosos, modernos e coloridos. Para contar com tanta beleza, é necessário aprender como cuidar dos tipos de tulipa mais comuns. Somente a aplicação de técnicas adequadas permite que elas cresçam e fiquem vistosas como se estivessem em seu ambiente natural. Acompanhe nossas dicas para todos os tipos de tulipa !
O primeiro passo de como cuidar dos tipos de tulipa mais comuns é saber quais são eles. Estas flores são encontradas mais facilmente nas variações “botânica”, “darwin”, “papagaio” e flor-de-lis”. Entretanto, temos uma ótima notícia: todos os tipos de tulipa possuem a mesma forma de cuidar! Confira nossas dicas para manter seus tipos de tulipa bonitos e saudáveis em casa.
Refresque a planta
Como o Brasil é um país tropical e as tulipas são originárias de regiões mais frias, como China, Turquia e Holanda, é recomendado colocar uma pedrinha de gelo no início do dia e outra no fim de tarde perto do seu substrato, ou seja, próximo ao local em que a raiz se desenvolve, a fim de diminuir o calor excessivo.
Ambiente fresco
É extremamente importante dispor a tulipa num local fresco, bem arejado, em que bata luz indireta do sol e, principalmente, longe de correntes de ventos.
Regas
Faça diariamente, para manter a terra sempre umedecida. Mas atente-se para não encharcá-la, porque isso contribui para a proliferação de micro-organismos que podem causar danos à todos os tipos de tulipa.
Adubação
Adube a planta pelo menos duas vezes por ano, preferencialmente antes da primavera ou nos meses de fevereiro e março. Faça isso usando cristais apropriados, que penetrarão na terra e atingirão a raiz durante as regas e deixarão a planta mais saudável.
Cuidados adicionais
Retire sempre folhas e flores murchas da planta para evitar a proliferação de micro-organismos. Corte essas partes com uma tesoura, posicionando-a bem rente ao caule. Uma dica importante de como cuidar de qualquer um dos tipos de tulipa é mantê-las sempre longe de insetos e animas, já que essa espécie costuma ser muito atacada por eles.
Após a primeira floração, todos os tipos de tulipa podem murchar. Você pode fazê-la renascer no próximo período de outono-invernos, época ideal para o plantio, desde que guarde sua raiz corretamente. Para isso, retire o bulbo da terra e lave-o bem em água corrente. Depois, deixe-o secar ao sol para envolvê-lo num saco de papel e colocar na geladeira e replantar quando quiser.
Agora que você já sabe como cuidar de tulipas, encontre essas e outras flores para cultivar na Giuliana Flores!
Parede de escalada
Quer ter um efeito parecido com o dos jardins verticais sem gastar tanto? Coloque vasos na parede! Para ficar ainda melhor, acrescente uma textura diferente ao espaço, como fez Odilon Claro. O paisagista usou ripas de madeira de demolição e criou uma composição com caixas de aço galvanizado e vasos de cerâmica recheados de samambaias e peperômias. Ao escolher os vasos, verifique se têm mesmo furos no fundo, para que a água excedente da rega não fique acumulada e apodreça as raízes. Forre a base com uma pequena camada de pedras ou argila expandida e, sobre ela, posicione uma manta de poliéster. Só então coloque o substrato e a muda: 2/3 de terra comum e 1/3 de adubo orgânico é uma boa mistura. Para que a terra fique mais drenada, acrescente também um pouco de areia. Atente a este detalhe: a superfície da planta deve ficar no mesmo nível da boca do vaso.
Dicas-sombra e regas
1. Sombra:
Sempre que ler ou ouvir que uma planta gosta de sombra, desconfie. As plantas necessitam realizar a fotossíntese para viver. Assim, por mais “de sombra” que seja uma planta, ela sempre vai gostar de um local bem iluminado, próximo a uma janela ou poço de luz.2. Regas:
Esqueça aquela dica do atendente da floricultura que disse para você regar dia sim dia não, entre outras periodicidades. A planta não bebe a mesma quantidade de água todos os dias. Assim como você, em dias quentes ou mais cansativos, ela bebe mais água. Assim, utilize a umidade da terra como parâmetro. Coloque o dedo no solo e sinta se está úmido ou seco. Só regue se estiver seco (e regue sempre que estiver seco!) A planta prefere que você regue bem o vaso a intervalos espaçados, molhando bem todo o substrato, do que um pouquinho por dia. Vale para a maioria das plantas.
Dicas de jardinagem do Miguel Monteiro
Se o jardim está sujeito à ventos fortes, evite o uso de espécies com folhas largas e compridas, pois elas rasgam facilmente. Prefira as mais resistentes, como viburno, agave, cica, dracena, clúsia, orquídea-bambu (foto), bálsamo, cróton, mussaenda, vinca, lavanda e zamioculca. Projeto do Mera Arquitetura a Paisagismo.
DICAS DE JARDINAGEM DO MIGUEL MONTEIRO - Poda de roseiras
É um tipo de poda muito específico, por isso vou apenas apresentar uma abordagem para ajudar quem quer começar. As roseiras têm de ser podadas no frio para garantir uma maior floração.
Como proceder?
- Com uma tesoura de poda, corte os ramos mais pequenos e menos vigorosos. No caso de roseiras mais velhas pode precisar de usar um serrote;
- Corte os ramos ladrões;
- Corte os ramos que estejam a tocar noutros ramos;
- Corte os ramos tortos;
- Corte sempre acima dos gomos. Conte três gomos e corte 1,5cm acima do terceiro gomo. Vá cortando ramo a ramo até ficar com um pequeno arbusto.
PODAS DE OUTONO - JARDINS
Apesar do tempo ainda quente, já são bem percetíveis as maiores amplitudes térmicas e a consequente reação das plantas.
As temperaturas médias e o fotoperiodismo, são sem dúvida fatores “gatilho” para alterações biológicas nas espécies vegetais, e chegou a altura adequada para as ditas operações de poda num grande número de espécies.
As temperaturas médias e o fotoperiodismo, são sem dúvida fatores “gatilho” para alterações biológicas nas espécies vegetais, e chegou a altura adequada para as ditas operações de poda num grande número de espécies.
A poda não é mais do que a supressão total ou parcial de parte da planta, condicionando o seu desenvolvimento numa perspetiva de criar melhores condições de desenvolvimento.
Estas melhores condições de desenvolvimento, nem sempre são a pensar no bem-estar da planta, sendo muitas vezes por condicionantes de espaço, redução de altura da planta, potenciar floração e / ou frutificação.
Aqui surgem as podas de limpeza, formação e condução, tendo sempre em atenção que se tratam de procedimentos ditos “contranatura”, ou seja que vão influenciar diretamente a conformação natural da espécie, sendo de evitar intervenções drásticas, em que se registe a retirada de percentagens significativas de parte verde e/ou corte de ramos de diâmetro considerável.
As podas de limpeza, passam por intervenções simples de cortes de pequenos ramos secos, arejamento de copas e retirada de ditos ladrões e ramos desviantes, e são as mais aconselhadas, pelo baixo impacto que criam sobre a planta, podendo ser realizadas em qualquer altura do ano.
As de formação, já são intervenções mais condicionantes ao desenvolvimento da planta, originam por norma cortes de diâmetros superiores e obrigam a um acrescido esforço de cicatrização, ficando a planta, temporariamente mais vulnerável ao ataque de fungos e outros agentes patogénicos, funcionando esta feridas como porta de entrada.
As podas de condução, mais usuais em trepadeiras e fruteiras, visam sobretudo a criação de melhores condições de exposição e arejamento, potenciando floração e frutificação. Após uma primeira fase de formação, a condução por norma passa pela supressão e limitação de ramos anuais.
A poda ideal em ornamentais, passa por um acompanhamento contínuo, com várias intervenções de limpeza durante todo o ano, evitando operações drásticas que obriguem a espécie a um grande esforço de cicatrização e recuperação.
Daí a tesoura de poda estar recomendada como ferramenta base essencial durante qualquer intervenção no jardim, desta forma atuamos no tempo certo sobre pequenos rebentos, auxiliando verdadeiramente a planta no seu pleno desenvolvimento.
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
Jardim Senhor dos Aflitos em Lousada
No centro da vila de Lousada pode encontrar este pequeno jardim com uma bonita paisagem e espaços aprazíveis com sombra, onde pode desfrutar de algum sossego,e tambem se pode sentar nos bancos ,a sombra e belas paisagens com plantas,flores e arvores etc ..
Jardim dos Sr. dos Aflitos
Espaço central localizado nas imediações da Capela do Senhor dos Aflitos.
É uma zona arborizada, com árvores centenárias e jardins com bancos para se descansar. Tem dois parques infantis onde as crianças podem brincar, um lago com repuxos de água e espaço para passear, tem ainda uma pequena fonte emblemática com um menino em pedra a fazer chichi para a bacia da fonte.
quinta-feira, 15 de novembro de 2018
JARDINS DA VILA DE LOUSADA
Uma das Vilas mais charmosa e com um matizado de Outono mais encantador das Terras do Alto Sousa é a Vila de Lousada, tem Jardins bem tratados com belas paisagens. Na primeira quinzena de Novembro estive como estagiário a aprender a trabalhar em Jardinagem no jardim dos Senhores dos Aflitos, que está representado nas fotografias. Este Jardim tem uma paisagem belíssima e eu tenho orgulho de ter ajudado os Jardineiros a conservá-lo e a embelezar. Venha visitar este Jardim na Vila de Lousada e apreciar a sua Beleza.
terça-feira, 6 de novembro de 2018
Parque Urbano Dr. Mário Fonseca
Localizado na Avenida Amílcar Neto, junto às Piscinas Municipais e ao recinto da Feira, o Parque Urbano estendendo-se até à Escola Secundária, bem no centro da Vila de Lousada.
A primeira fase encontra-se implantada no espaço do antigo campo de futebol da Associação Desportiva de Lousada. A área total do parque ronda os quatro hectares e podemos dividi-lo em dois patamares o equivalente à primeira e segunda fase.
O primeiro patamar com uma área de 2,5 hectares é composto por um sistema de verde contínuo com maciços e pontuações arbóreas, manchas e cobertos arbustivos e herbáceo. Nesta zona estão inseridos a zona de Cafetaria/Restauração com área de esplanadas e Centro de Atividades Ambientais, e ainda os equipamentos infantis e geriátricos.
O segundo patamar será um espaço amplo dotado de um anfiteatro, um palco público ao ar livre para manifestações culturais, artísticas e musicais.
Uma linha de água atravessa o parque na zona mais baixa, contribuindo para a sua beleza e aprazibilidade.
O parque é, ainda, dotado de uma área florestal de cerca de 1,4 hectares sendo aí de destacar algumas espécies autóctones que foram preservados, exterminando-se as espécies invasoras como o caso dos eucaliptos.
Por todo o parque os vários trilhos convidam ao passeio e ao exercício físico. Uma envolvente natural e relaxante com várias espécies de árvores e flores a acompanhá-lo durante toda a caminhada.
Visita ao Horto Municipal de Lousada
O Horto Municipal, localizado em Boim, foi visitado na passada sexta-feira, dia 10, por uma turma constituída por 19 formandos do Curso de Jardinagem EFA, a funcionar na EB 2,3 de Lousada. Esta visita, de cariz pedagógico, inseriu-se no âmbito do módulo Plantação em Jardins, com a formadora Marina Costa.
O objetivo desta passagem pelo Horto Municipal foi, principalmente, reconhecer e identificar as diferentes plantas existentes na região, assim como as suas formas de plantação.
JARDINS DE INVERNO
Possuir um jardim na residência, já é o máximo! Adicionar neste jardim uma fonte de água é o que há de mais incrível quando se fala em jardim. O jardim funciona como um refúgio, que facilita nos desconectarmos da rotina cansativa do dia-a-dia e nos permite relaxar nosso corpo e a alma. Para deixar este ambiente mais agradável, vale a pena investir em uma fonte de jardim, que além de criar uma composição incrível, transmite muita tranquilidade com o som da água correndo em seu interior.
As fontes de água são capazes de entregar serenidade e paz ao ambiente, esteja ele dentro, ou fora da casa. As técnicas de decoração orientais indicam o uso da água para atrair bons fluídos e prosperidade. Quem possui espaço amplo na residência, pode ousar na decoração do jardim, utilizando cascatas, lagos, chafariz decorados com pedras e estátuas e cercado de muito verde, ou até aquelas fontes integradas a piscinas, que embelezam a entrada da casa. Para ambientes menores, ou internos, como os jardins de inverno, as fontes verticais de madeira, ou versões menores com bambus, pedras ou materiais mais rústicos, também fazem são um espetáculo a parte para o jardim da sua casa.
Você verá neste artigo, alguns exemplos de fontes para residências, que embelezam os jardins e transmitem um ambiente de muita paz e calma.
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