quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Como plantar Rosas - veja dicas e cuidados


Todas as flores precisam de cuidados. Porém, algumas precisam mais do que outras, tais como as rosas. Quem as plantam ou as recebem, geralmente deseja mantê-las vivas e floridas por muito tempo, já que além de lindas, as flores também são bastante delicadas e perfumadas. Para isso,  é preciso saber como plantar rosas e ter alguns cuidados especiais, que são de suma importância.
E é exatamente isso que você vai ver agora, pois reunimos dicas e cuidados básicos com o cultivo das rosas, para que as suas flores mantenham a beleza sempre. Confira!
Dicas de como plantar rosas
As roseiras devem ser plantadas em solo rico em húmus e, preferencialmente, argiloso. As covas devem ter 30 cm de profundidade. O preenchimento da abertura deve ser feito aos poucos, com terra inicialmente em torno da raiz.
Regue sempre quando o sol estiver mais forte, ao meio-dia, até começar a floração. A partir daí, regue somente em períodos de seca. Recomenda-se aplicar fungicidas quando a primeira folha apontar, pois a incidência de doenças é maior.

cultivo das rosas no jardim

Prepare o canteiro oito dias antes de iniciar o plantio. Use 10 litros de terra vegetal natural e 10 litros de esterco de gado ou cavalo por, no mínimo, 60 dias. Coloque 100 gramas de farinha de ossos e misture bem. Remexa bastante a terra até 30 a 40 cm de profundidade. Repita a adubação no inverno e no verão e sempre tire o mato do canteiro.

Cultivo das rosas em vaso

Se quiser saber como plantar rosas em vasos, tenha sempre em mente que o tamanho do recipiente deve ser proporcional ao porte da roseira. Aplique um adubo líquido a cada 15 dias, seguindo as doses indicadas pelo fabricante.

Temperatura e ambientes ideais

As roseiras precisam ficar em um local ensolarado (pelo menos de 6 a 7 horas diárias de incidência solar direta) e bem arejado. A temperatura ideal para mantê-las bonitas e saudáveis é entre 25°C e 30°C.


Rega

rega das plantas também é muito importante e merece algumas dicas especiais caso você queira sabe como plantar rosas bem. A primeira dica e que, após o plantio das mudas, até a primeira floração, as rosas sejam regadas todos os dias.
Depois disso, é preciso regá-las duas vezes por semana no inverno e duas vezes por semana quando o tempo estiver muito quente. A terra deve ficar um pouco seca entre uma rega e outra.

Adubação

Recomenda-se fazer de 2 a 3 adubações anuais. A primeira deve acontecer logo após a poda anual. Já a segunda, deve ser entre novembro e dezembro. E a terceira adubação pode acontecer entre janeiro e fevereiro.
Além disso, vale lembrar que a melhor adubação é a orgânica, feita com esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona. Deve-se espalhar o adubo com uma boa distância entre o caule e as raízes.

Poda

A primeira poda deve ser feita após um ano do plantio e ser repetida todos os anos. O melhor período para podar as roseiras é entre julho e agosto.
Após a primeira floração, é necessário fazer uma poda de limpeza, cortando de duas a três folhas abaixo do botão, sempre na diagonal. As podas são necessárias para que as roseiras sempre floresçam e se desenvolvam bem.







 Pragas existentes

As pragas mais comuns são pulgões e, seguidos a eles, os ácaros, trips, larva minadora e cochonilha. O controle dessas pragas é feito por inseticidas específicos, mas também pode ser usada a calda de fumo, que é caseira e menos tóxica.
Os principais causadores de doenças graves nas roseiras são os fungos, como míldio, pinta preta, mofo-branco, Botrytis e ferrugem, que aparecem devido ao excesso de umidade. Para combatê-los, podem ser usados fungicidas específicos, preferencialmente com a orientação de um profissional.

Como plantar rosas: erros comuns

  • Excesso de rega;
  • Uso de água fria para regar (o ideal é água com temperatura ambiente);
  • Mudança de lugar das plantas enquanto elas ainda estão se adaptando; e
  • Uso excessivo de inseticidas e sem instrução.


COMO PLANTAR ÁRVORES E ARBUSTOS COM SUCESSO

Esta é uma boa época para a plantação e replantação de árvores e arbustos. Existem técnicas que quando praticadas ajudam a que a planta se desenvolva melhor. Este artigo pretende ajudar a aprender técnicas que possam garantir que o tempo e dinheiro sejam bem gastos.
Na maior parte das vezes, para garantir o bom desenvolvimento de uma planta é preciso que a plantação seja bem realizada desde o início. É importante investir tempo a estudar e analisar o solo existente onde as plantas vão ser colocadas. Para isso devemos investir tempo na melhoria do solo envolvente da área onde se irão desenvolver as raízes da planta. Estas são a base para o bom desenvolvimento e a garantia que a planta terá sustentação, boa receção de nutrientes e água, essenciais para a sua vida.

Como plantar?

A posição da planta no buraco é importante para a sua estabilidade. O topo das raízes deve ficar ligeiramente abaixo do nível da superfície do solo. Após a plantação, reponha o solo original e alguma matéria orgânica para servir de alimento. Não coloque uma percentagem muito grande de matéria orgânica porque, por um lado, esta decompõem-se rapidamente e irá criar espaços vazios em volta da raiz, o que não é benéfico para a planta e, por outro, porque a planta deve ter em volta das raízes o solo que existe no local da plantação, igual àquele para onde irá mais tarde estender as suas raízes.

O solo que tem no seu jardim é bom para plantar?

Verifique se o tipo de solo que tem no seu jardim é adequado para a planta que pretende colocar. Caso contrário, poderá ter de fazer correções ao solo existente.

Como é que deve regar a planta?

Nos primeiros dois a três anos de vida da árvore é muito importante que as regas sejam feitas nas alturas e quantidades devidas, consoante o tipo de solo. Crie uma caldeira em volta do tronco com uma dimensão adequada à dimensão da copa da planta. Isto facilita a rega e evita que a água “fuja” e não penetre no solo. Em plantas de grande porte com um sistema radicular profundo, coloque um tubo para encaminhar a água diretamente para a zona das raízes.

Importância da tutoragem

Tem por finalidade ajudar na fixação da árvore ao solo, para que o sistema radicular se forme convenientemente e não seja afetado por deslocações da árvore causadas por vento e outros fatores. Este trabalho pode ser feito com estacas de madeira com uma altura adequada à árvore a plantar, pelo menos 2/3 da altura do tronco da árvore e cintas que irão fazer a ligação entre a árvore e a estaca. A quantidade de estacas e a sua posição já devem ser definidas com a ajuda de um profissional. O tutor e cintas devem ser verificados pelo menos uma vez por ano, por forma a ir adaptando o aperto da cinta ao desenvolvimento da planta e verificar a necessidade de substituir o tutor por um mais forte e alto. Quando a planta se apresenta bem estruturada e ancorada ao solo, o tutor pode ser removido.

Cobertura de solo

Aplique uma camada de 5 a 10 cm de resíduos orgânicos em volta do tronco à superfície, deixando uma folga em volta do tronco para evitar o seu apodrecimento. Esta técnica ajuda na retenção da água no solo e evita o aparecimento de ervas infestantes que iriam competir por água e nutrientes.

Como plantar as anuais e os bolbos?

Preferem solos bem cultivados e precisam de ser bem regadas em clima seco após a sua plantação. Uma regra importante para a plantação dos bolbos é plantá-los a uma profundidade de três vezes o seu tamanho. Isto pretende garantir boa sustentação e prevenir a seca.


Plantar e cuidar da relva

COMO PLANTAR RELVA NUM JARDIM

Plantar relva num jardim é um processo de fácil execução que traz consigo inúmeras vantagens se for feito corretamente. Para plantar relva num jardim e para fazê-lo com sucesso, deve cumprir com os passos seguintes:

ESCOLHER O TIPO DE RELVA

Existem vários tipos de relva disponíveis no mercado, como a festuca, a poa, a relva inglesa, a relva castelhana, o azevem, a bermuda, entre outras. Todas elas têm diferentes períodos de germinação e são plantadas de acordo com determinadas condições meteorológicas. Dirija-se a uma loja de jardins especializada ou a um viveiro para conhecer o tipo de relva mais apropriado para o seu jardim e escolha o mais indicado para enfrentar as temperaturas da região onde vive.

AVALIAR A ÁREA DE SUPERFÍCIE DO SEU GRAMADO

Verifique qual é a área do seu relvado para determinar a quantidade de sementes necessárias para a sua plantação. No verso das embalagens das sementes de relva consta a informação acerca do número de sementes que devem ser colocadas na terra por cada metro quadrado. Assim, já fica com uma ideia sobre a quantidade de sementes que são precisas para construir o seu tapete esverdeado.

FERTILIZAR A TERRA

Antes da plantação das sementes de relva, deve fertilizar a terra com cerca de dois ou três dias de antecedência. Ao fazê-lo estará a fazer com a terra fique o mais fértil possível e estará a zelar pela saúde do seu jardim. Opte pela utilização de fertilizantes orgânicos para que a terra tenha todos os nutrientes indispensáveis para o crescimento saudável de uma relva forte.

DISTRIBUIR AS SEMENTES DE RELVA

Para distribuir equitativamente as sementes de relva é necessário utilizar um propagador de sementes. Deve enchê-lo pela metade e começar a colocar as sementes na terra. Movimente-se a um passo ligeiro e percorra todo o comprimento do gramado em direções alternadas. Depois de ter plantado todo o comprimento da superfície do relvado, deve lançar as restantes sementes pela largura do mesmo. Este é o método mais eficaz no que à distribuição de sementes de relva diz respeito, uma vez que possibilita que a relva cresça de uma forma uniforme em todos os locais.

COBRIR AS SEMENTES DE RELVA COM UMA CAMADA DE PALHA

Deve colocar uma camada fina de palha, turfa ou casca seca à superfície da terra para evitar que as sementes sequem ou sejam atacadas por pássaros. Assim, estará a protegê-las da melhor maneira, garantindo também o seu crescimento.

REGAR AS SEMENTES DE RELVA

Depois de ter lançado as sementes para a terra, é essencial que a irrigação seja efectuada com regularidade. Certifique-se que o solo mantém-se húmido a uma profundidade de 15 a 20 centímetros para que o desenvolvimento e crescimento da relva nunca fiquem comprometidos. Tenha em mente que a pressão da água deve ser baixa, uma vez que a alta pressão acaba por levar as sementes para longe da sua zona de cultivo.

QUAIS OS CUIDADOS PRINCIPAIS A TER COM A RELVA DE UM JARDIM

A relva de um jardim necessita de muitos cuidados ao longo do ano para se manter sempre com um aspecto brilhante e saudável. Para que o seu relvado esteja sempre nas melhores condições de utilização, é necessário cuidar dele com a máxima atenção e cumprir com os aspetos seguintes:
Cortar a relva: para ter um gramado impecável, é necessário cortar a relva do seu jardim com regularidade. Utilize um bom cortador de relva e mantenha o seu gramado sempre aparado. É aconselhável que não o corte muito rente, pois isso coloca uma enorme tensão e stress sobre a relva, fazendo com que ela fique seca e castanha. No Verão, mantenha o seu relvado mais alto, pois assim as raízes ficam mais profundas e as ervas daninhas não aparecem com tanta frequência.
Regar a relva: Para cuidar de um relvado da melhor maneira possível, deve regá-lo com regularidade, dando-lhe uma quantidade generosa de água. Em climas secos, a rega é uma prioridade, ao passo que nos locais com climas mais húmidos, a rega só é necessária quando não chove há mais de uma semana. Tenha em atenção que nunca deve regar o seu relvado nas horas mais quentes do dia, uma vez que a luz solar é ampliada através da água e isso vai fazer com que ela funcione como um espelho, queimando o relvado.
Afiar as lâminas do cortador de relva: as lâminas de um cortador de relva devem ser afiadas para que a relva seja cortada de uma forma limpa em vez de ser arrancada. Quando é arrancada, é mais difícil para a relva fechar e curar-se e isso faz com que a planta fique mais suscetível à ação de pragas e doenças. Para que tal não aconteça, deve afiar as lâminas do seu cortador de relva a cada primavera para que a relva seja corretamente aparada.
Manter as pessoas fora do relvado: o pisar da relva faz com que esta perca o seu brilho e vivacidade. Nesse sentido, é importante manter as pessoas afastadas do seu relvado, pois assim estará a poupá-lo a esforços e conseguirá mantê-lo sempre deslumbrante.
Proteger o relvado da neve do inverno: a neve transforma por completo a paisagem natural de um jardim, na medida em que o tapete esverdeado passa a ser coberto por um manto branco e cristalino. Para proteger o seu relvado da neve do inverno, deve espalhá-la por todo o gramado para que ela derreta o mais rapidamente possível. Tenha em atenção que o acumular de neve numa determinada zona vai queimar a relva que se encontra nesse mesmo local.
Fertilizar corretamente a terra do relvado: a boa nutrição da terra de um relvado vai fazer com que o tapete esverdeado adquira um aspeto fresco e brilhante. Nesse sentido, deve dedicar especial atenção à colocação de fertilizantes num gramado, sendo que os mais utilizados são os fertilizantes orgânicos. Eles são ricos em nitrogénio, ferro e potássio, o que é fundamental para o crescimento da relva.


segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Como semear uma laranjeira

Depois dos limões as laranjas são, talvez, os frutos que mais tempo se conservam na árvore. Para quem tem ou quer vir a ter um pequeno pomar para abastecer a despensa de casa, não pode dispensar uma, duas, ou mesmo três laranjeiras. Se é certo que apenas um limoeiro lhe dará limões para todo o ano, com as laranjas isso não acontecerá, porque, como é evidente, os limões apesar de serem muito úteis na cozinha, não são propriamente uma fruta que se consuma em abundância, pois eles servem essencialmente para temperar ou fazer sumos, ao contrário das laranjas que são uma das frutas mais apreciadas à mesa.

As laranjeiras necessitam de muita luz e, tal como os limoeiros, sofrem com as temperaturas muito baixas pelo que convém plantá-las em locais abrigados e protegidos dos ventos frios do norte, sempre que isso seja possível.


O texto que se segue foi transcrito de um livro sobre autossuficiência e é dirigido sobretudo para leitores brasileiros, tendo indicações para plantações comerciais, mas serve também para quem quer apenas ter uma ou duas laranjeiras.

No jardim, no quintal, na chácara ou na fazenda, plante laranjeiras. Elas enfeitarão o ambiente e produzirão frutos entre o 3º e o 5º ano da plantação, muito ricos em vitamina C, além de possuírem cálcio, fósforo e ferro. Com as laranjas você poderá fazer sucos, licores bolos, vinhos, doces, além de usá-las como acompanhamento de pratos salgados ou na sua composição, como o tradicional pato com laranja, ou acompanhando a tradicional feijoada. De qualquer modo, a laranja é saborosa e vale a pena esperara um pouco pela primeira colheita, pois uma laranjeira pode produzir por 20 ou 30 anos, desde que seja bem adubada anualmente e controladas as doenças e pragas.


As mudas devem ser enxertadas

A plantação de laranjeiras é feita através de mudas enxertadas, O processo de enxertia consiste em utilizar o tronco do limão-cravo como cavalo ou porta-enxerto – planta que serve de suporte e ficará na terra – e sobre ele “soldar” uma variedade de laranjeira que deve ter pelo menos uma gema. A muda enxertada é transformada em um única planta. Usa-se o limão-cravo, da família dos citrinos, porque é robusto e resistente dando força para a muda da laranjeira, que sozinha é muito sensível. A variedade é você quem escolhe, de acordo com a que vai plantar.


Para plantações pequenas, no fundo do quintal ou em jardins, adquira mudas enxertadas, de acordo com a preferência, entre as seguintes: baianinha, baía, valência, pêra, lima ou seleta. A seguir, prepare o terreno para receber as mudas, capinando bem, deixando-o livre do mato. Depois, faça covas de 40x40x40 cm, no espaçamento de 7x7 metros. A seguir, adube cada cova com duas latas de esterco de curral, adicionado 1,5 kgde calcário magnesiano. Coloque a muda e irrigue bem.

Saiba que em plantações comerciais não há retorno do capital investido até ao terceiro ano da plantação. Portanto aproveite esse período e faça consórcio com espécies de porte baixo, como a soja, arroz, amendoim e feijão. Controle bem as pragas, para não haver problemas com o laranjal e com a outra cultura.

Em pomares comerciais faça aração do terreno, seguido de gradagens. A seguir, adube de acordo com a análise do solo, para obter melhores resultados. Plante, de preferência, nos meses chuvosos. Use plantas de porte menor e faça plantio adensado. Esse tipo de plantio exige maiores gastos no início, mas possibilita retorno mais rápido. Use um dos seguintes espaçamentos: 6x2, 6x3, 6x4 ou 6x5, utilizando, respetivamente, 833, 555, 416 e 333 plantas por hectare. Um detalhe importante: compre mudas de viveiristas idóneos. Assim que tiver escolhido o espaçamento que vai usar, faça as covas com 40x40x40 cm e coloque a muda, Deixe-a crescer, ficando atento apenas para que não haja concorrência do mato.

Limpe o pomar no período seco (abril a agosto) e deixe o terreno coberto com o mato na época das chuvas (setembro a março). Faça uma coroação das plantas – chegue a terra ao seu redor – com uma enxada, para evitar que o mato roube os nutrientes do solo, próximo às raízes das laranjeiras e concorra com elas. Nas plantações maiores use roçadeira para capinar entre as linhas, fazendo capinas nas linhas com a enxada. E, no período seco, faça gradeação.

Para evitar pragas e doenças, faça podas periódicas, a cada dois ou três anos, eliminando os ramos doentes, cortando-os cerca de 30 cm abaixo das lesões. Faça também podas manuais ou mecânicas para controlar a altura das plantas e facilitar a colheita. Faça também uma poda de formação para eliminar galhos secos e os ramos ladrões.

Ainda com relação aos tratos, não se esqueça de adubar as plantas anualmente. No primeiro ano aplique em cobertura, por planta, 250 gramas de nitrocálcio, divididos em três aplicações, em agosto, novembro e em janeiro. No segundo ano coloque em cobertura 200 gramas de superfosfato e mais 50 gramas de cloreto de potássio. Do terceiro até ao oitavo ano da plantação, adube com 250 gramas de nitrocálcio, 200 gramas de superfosfato e 100 gramas de cloreto de potássio. Use os adubos fosfatados e potássicos apenas uma vez por ano, de preferência em março, aplicados também em cobertura.

A partir do oitavo ano da plantação, faça adubações de acordo com a produção do ano anterior, aplicando, por exemplo, 40 gramas de nitrogénio, 40 gramas de potássio e 20 gramas de fósforo por cada dez quilos de frutos produzidos por pé.

Dependendo do porta-enxerto que foi utilizando, faça irrigação das laranjeiras durante o período seco. Certamente, o viveirista informará sobre isso. A colheita é feita de maio a janeiro, de preferência tirando os frutos ainda tenros do pé. Mas, se preferir, eles podem ser deixados um pouco mais na árvore. Em geladeiras, podem ser conservados por uma ou duas semanas.


Pragas e doenças

De entre as pragas que atacam os pomares de laranjeiras se destacam os pulgões, cochonilhas, ácaros e moscas de frutas. Combatas as moscas de frutas com vespinhas ou faça armadilhas com garrafas plásticas, abrindo quatro furos opostos nas garrafas de 0,5 cm de diâmetro. Coloque dentro do vasilhame uma calda feita com 70 gramas de açúcar para 10 litros de suco de laranja. Pendure uma garrafa para cada 10 árvores, escolhendo galhos firmes, na altura de 1,5 a 1,8 metros, dentro da copa das árvores e protegidos do sol e das chuvas.

Para controlo dos ácaros e cochonilhas o melhor método é utilizar joaninhas, que são predadoras naturais deste insetos. Pode também pulverizar as plantas com calda sulfocácilca, dirigindo jatos diretamente para a parte debaixo das folhas e locais afetados. Combata os pulgões cortando as partes muito atacadas das plantas e queimando-as a seguir. Faça, também, armadilhas com latas pintadas de amarelo brilhante e enterradas no solo até metade. No interior das latas, coloque água e sabão. Os pulgões serão atraídos pela cor.

As laranjeiras também estão submetidas as muitas doenças, entre as quais a gomose, verrugose, fumagina, tristeza e melanose. Além de comprar mudas de boa procedência e resistentes a doenças, o produtor pode usar, contra doenças fúngicas, pulverizações com calda sulfocálcica, diluída em cinco partes de água, no inverno, e de30 a 40 partes, no verão.





Como semear orquídeas

As sementes das orquídeas apresentam uma particularidade muito interessante: são minúsculas, muito leves (em forma de pó) e numerosas (cada cápsula contém milhares de sementes) para facilitar a dispersão e, assim, são desprovidas de reservas nutritivas (amido).  Para germinarem, portanto, necessitam se associarem (simbiose) a um fungo (micorriza), que lhes provém as reservas nutritivas.
Mas existe um método mais simples de semeadura natural (caseiro).  Muito usado pr alguns orquidófilos.
É necessário o seguinte material:
Raízes da planta mãe;
- Cápsulas da planta mãe;
- Um copo de água de coco;
- Um pilão;
- Uma peneira.
1) Retire da planta mãe (portadora da cápsula de semente) a ponta de algumas raízes (cerca de 5 cm) portadoras do fungo micorriza. Este fungo está presente em quase toda planta que possui sementes;
2) Em um pilão limpo, macere bem as raízes de modo que fiquem bem compactas;
3) Adicione um copo de água de coco às raízes que estão no pilão;
4) Peneire todo conteúdo do pilão em um copo;
5) Abra com cuidado as cápsulas e junte as sementinhas no copo onde estão as raízes com água de coco;
6) Observe que milhares de sementes estão contidos num único copo de água e que nem sempre todas germinarão porque estarão à mercê dos ventos, chuvas, insetos, etc.
Procure um tronco de árvore deitado ou inclinado (árvore viva, não derrubada) para receber as sementes.
Esse método é caseiro, qualquer pessoa pode executá-lo sem nenhum problema. Bastando observar os passos.
É recomendável fazê-lo após o inverno, onde os galhos estão cobertos de limo.
Caso você não tenha um tronco ou galho nestas condições, uma semana antes de fazer a semeadura caseira, cubra este tronco com uma estopa, amarrando-a firmemente com um fio plástico. Molhe diariamente até que fique encorpado.
Naturalmente que nem todas as sementes germinarão por razões citadas acima, mas dentro de poucos meses você verá muitas plânturas nascendo sobre o galho, significando que foi um sucesso sua semeadura.
Desejo muita sorte a àqueles que forem executar!

Como plantar uma ameixoeira .

Compre ameixas maduras no mercado. Adquira aquelas que foram cultivadas regionalmente ou em um clima semelhante, de modo que elas cresçam em sua zona ideal de cultivo. É aconselhável não usar as variedades de maturação precoce, pois as sementes destes tipos são menos propensas a se desenvolverem.

Coma a ameixa. Escolha a mais saborosa para tentar plantar, pois as sementes de ameixa costumam carregar muito bem os traços de sua linhagem.

Remova toda a carne da fruta até limpar bem o caroço.

Deixe o caroço do lado de fora da janela por alguns dias para secar. A semente dentro dele secará e encolherá, de modo que você será capaz de coletá-la com mais facilidade. A casca também quebrará mais facilmente depois de seca.

Pegue um pequeno quebra-nozes. Em seguida, posicione o caroço horizontalmente entre as duas extremidades e quebre-o gentilmente.
  • Tome cuidado para não quebrar o caroço com muita força, pois uma semente esmagada não poderá ser plantada.
Reserve a semente que tem forma de amêndoa. Ela será usada para germinar a planta.
ncha um copo de água e coloque a semente dentro dele. Se ela afundar, é possível germiná-la, mas se ela boiar, continue a quebrar os caroços até encontrar uma semente viável.


Deixe as sementes de molho durante a noite dentro do copo de água recém-enchido. A água deverá estar na temperatura ambiente.ncha dois terços de um saco plástico ou um frasco de conserva com terra adubada. Em seguida, regue o solo de modo a deixá-lo úmido, mas não encharcado.Plante as sementes na terra adubada e lacre o saco ou o frasco. Em seguida, sacuda o recipiente para mover as sementes para o fundo da terra solta.


Altere a temperatura da geladeira para cerca de 4 °C. Em seguida, coloque o frasco ou o saco na geladeira para iniciar o processo de estratificação. Esse processo de germinação fria germina as sementes para que elas possam ser plantadas e cultivadas até formarem uma árvore.


Escolha um local permanente no jardim para plantar as ameixeiras. É recomendado plantar ao menos duas árvores para dar frutas com variedades de polinização cruzada.




Escolha um lugar que seja protegido do frio intenso. Ele deverá ser meio abrigado de modo a proteger a planta do congelamento—um assassino das ameixeiras novas. Além disso, ele deverá estar totalmente exposto ao sol.

Antes de plantar, pegue uma boa quantidade de terra seca e adubo. A adição de terra também ajudará a melhorar a drenagem.

Opte por plantar a ameixeira em um vaso grande e transplantá-la mais tarde caso você ainda não saiba onde plantá-la. O vaso deverá ser fundo e ter furos para drenagem.


Retire a semente do recipiente assim que ela formar raízes brancas e fortes.Tenha cuidado para não quebrar as raízes ao transplantar a planta.


Cave um buraco pequeno que seja alguns centímetros mais profundo que as raízes. Em seguida, faça um monte pequeno de terra no centro, coloque a semente sobre ele e espalhe as raízes em torno dele.

Cubra a semente plantada com terra. As árvores deverão ter uma distância de 6 m a 7,5 m umas das outras.


Regue o espaço e proteja-o bem. Faça isso de forma profunda antes que a terra seque. A ameixeira deverá começar a dar frutos em três a cinco anos.

Dicas-
  • Algumas variedades de ameixas não precisam ser plantadas em grupos de dois ou mais, pois elas não requerem a polinização cruzada. Faça uma pesquisa sobre o tipo de ameixa que você quer plantar a fim de descobrir se é necessário plantar algumas árvores de cada vez.
















flores margaridas e amores

Aqui está as plantas que plantei no jardim dos senhores dos aflitos em Lousada , o nome da flor é amores e margaridas lindas demais, venha visitar nosso jardim em Lousada.
















terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Como arranjar musgo para o Presépio e árvore de Natal

Como ler uma infocaixa de taxonomiaBryophyta sensu stricto
musgos
Ocorrência: Carbonífero[1] – presente
Tufo de musgos.
Tufo de musgos.
Classificação científica
Domínio:Eukaryota
Reino:Plantae
Sub-reino:Embryophyta
Superdivisão:Bryophyta sensu lato
Divisão:Bryophyta
Schimp. sensu stricto
Subdivisões e classes
Sinónimos
Tufos de musgo na base de árvores (Allegheny National ForestPennsylvania).
Micrografia de um filídio de Bryum capillare mostrando a camada fina de células (uma única célula de espessura) com cloroplastos e grânulos de amido.
Esporófitos com cápsulas (Yorkshire Dales).
Bryophyta sensu stricto, os musgos, é um filo cosmopolita de pequenas plantas criptogâmicas não vasculares, de organização simples, que tipicamente crescem em densos tufos, sendo mais comuns em habitats húmidos e sombrios. Cada planta individual é geralmente composta por filídios (folhas) simples, na maior parte das espécies com apenas uma célula de espessura, ligados a um eixo central, o cauloide, que pode ser ramificado, mas que tem apenas um papel limitado na condução de água e de nutrientes. Apesar de algumas espécies apresentarem tecido condutor formado por hidroides, este apresenta fraco desenvolvimento e é estruturalmente diferente dos tecidos com funções similares das plantas vasculares. Os musgos não produzem sementes, apresentando um ciclo de vida caracterizado por alternância de gerações do tipo heterofásico e heteromórfico, pelo que após a fertilização desenvolvem esporófitos compostos por um fino pedúnculo não ramificado, a seta (ou seda), encimado por uma única cápsula contendo os esporos. Os musgos apresentam tipicamente 0,2-10 cm de altura, apesar de algumas espécies poderem ser muito maiores, com os musgos do género Dawsonia a atingirem até 50 cm de altura. Estão descritas cerca de 12 000 espécies de musgos,repartidas por cerca de 700 géneros.




Rota das Camélias

  Belas e enigmáticas, as camélias chegaram do Oriente pela mão dos navegadores portugueses e desde os princípios do Séc. XIX alegram os ...